Raios UVA, UVB, Vitamina D, Protocolo de Montreal e Buraco na Camada de Ozônio

Quando falamos dos limites globais, comentamos que a camada de ozônio era um dos principais exemplos de problema ambiental que havia sido tratado de forma eficiente pela comunidade internacional. Nós, seres humanos, animais e plantas, contamos com uma super proteção contra a radiação direta do sol. A camada de ozônio protege a vida na Terra contra radiações ultravioletas, associadas a doenças como câncer de pele e danos à fauna e à flora. A camada de ozônio se localiza entre 10 e 50 quilômetros da superfície da Terra e funciona como uma proteção natural contra a radiação emitida pelo sol. Ela é responsável por absorver a maior parte da radiação solar ultravioleta especialmente daninha chamada UVB.


buraco na camada de ozônio
Alguns gases relacionados com as atividades humanas estão
diretamente ligados com a destruição da camada de ozônio.


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UVA/UVB

A grande diferença é a penetração que esses raios tem no nosso corpo. Os raios UVB são responsáveis por queimaduras e vermelhidão, então, atingem a camada superficial da pele. Já os raios UVA são mais prejudiciais e atingem camadas mais profundas da pele, podendo ser respnsáveis pelo envelhecimento de células e o aparecimento de câncer. UV é a sigla para ultravioleta, que é um tipo de radiação eletromagnética. A exposição prolongada aos raios ultravioletas é bastante prejudicial ao ser humano, podendo ser responsáveis por diversos males, entre eles o câncer de pele. A principal arma contra essa radiação toda é o filtro solar, quanto mais sensível for a pele a ser protegida, maior deverá ser o fator de proteção (FPS). Fator 30 para peles claras e para peles de crianças é o ideal.

Vitamina D

O corpo humano precisa de vitamina D para realizar suas funções vitais e a melhor maneira natural de conseguir essa vitamina é se expondo ao sol. Podemos encontrar vitamina D em alguns alimentos como peixes oleosos e cogumelos, mas a maior fonte de vitamina D ainda é o sol. O ideal é se expor em torno de 10 minutos por dia, evitando horários em que os raios estejam muito intensos no céu. A recomendação é que se evite o intervalo entre 10 da manhã e 16 horas da tarde. Filtro solar é uma ótima dica também.

Protocolo de Montreal

Em 1987, foi assinado o Protocolo de Montreal Sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, com metas obrigatórias em diferentes níveis para a redução de diversos poluentes. Mais de 150 países aderiram a esse Protocolo -que entrou em vigor em 1989 -, comprometendo-se a substituir o uso de CFCs e outras substâncias que contribuem para a degradação dos níveis de ozônio. Entre elas, estão os clorofluorcarbonos (CFCs), antes encontrados em geladeiras e aparelhos de refrigeração em geral. Esse Protocolo, ao contrário de tantos outros exemplos de normas criadas no âmbito do direito internacional do meio ambiente, previu punições, o que pode ser considerado um dos motivos de seu sucesso. Em vez de se concentrar nas emissões das substâncias, ficou em sua produção e seu comércio, ameaçando aplicar sanções comerciais contra aqueles que não fossem seus signatários e contra os signatários que falassem em cumprir suas obrigações. O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal em 1990 e, em 2010, zerou o consumo dos CFCs. Embora tenham menor potencial de degradação da camada de ozônios, os HCFCs também devem ser substituídos na indústria por outros compostos químicos. Além dos equipamentos de refrigeração e ar-condiconado, os HCFCs são usados em produtos com espumas em geral, como colchões, estofados e volantes de carro.

Buraco na Camada de Ozônio

Em outubro de 1984, cientistas constataram uma redução de 40% na concentração de ozônio na estratosfera acima da Antártida. Em maio de 1985, foi publicado um artigo que chamou a atenção para o “buraco” na Canadá de ozônio no hemisfério sul. Tinha quase o tamanho dos Estados Unidos e, a cada ano, vinha se ampliando. A partir da década de 1970, já se sabia que substâncias usadas pelo homem tinham o efeito de destruir um grande número de moléculas de ozônio, diminuindo sua concentração na estratosfera. Uma dessas substâncias eram os clorofluorcarbonetos (CFCs), muito utilizadas ao longo de quase duas décadas na fabricação de equipamentos de refrigeração e ar-condicionado, na produção de espumas, nos processos de limpeza industrial, na segurança contra incêndios e encontrados em itens domésticos como sofás, geladeiras, colchões, copos descartáveis e desodorantes em spray. Apesar da utilidade dessa substância, o uso indiciado da mesma tem ultrapassado os limites sustentáveis.

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